Como funciona a cremação?
A escolha pela cremação vem crescendo no mundo inteiro e também no Brasil, que já possui cerca de cinquenta crematórios. Esse crescimento se explica por essa ser uma opção economicamente viável, além de uma solução para escassez de espaço nas grandes cidades.
A cremação é um dos processos mais antigos praticados pelo homem, em algumas sociedades este costume fazia parte do cotidiano da população por se tratar de uma medida prática e higiênica. Por volta de 1.000 A.C., os gregos já cremavam seus cadáveres, e os romanos, seguindo a mesma tradição, adotaram a prática por volta do ano 750 A.C. Nessas civilizações a cremação era considerada um destino nobre aos mortos.
No Japão, a cremação foi adotada com o advento do Budismo, em 552 d.C. como em outras localidades, ela foi aceita primeiramente pela aristocracia e a seguir pelo povo. Incentivados pela falta de lugares para o sepultamento, pois o país possui pouquíssimo espaço territorial. Os japoneses incrementaram significativamente a prática e tornou-se popular cremar os mortos.
Mas como funciona?
Após o tradicional velório ou o ritual de despedida na sala de cerimônias do crematório, a urna é conduzida ao local de cremação. O processo dura cerca de duas horas e em seguida as cinzas são armazenadas em uma urna e entregue à família num prazo de até cinco dias úteis.
É importante lembrar que para realizar a cremação é necessário que a pessoa manifeste a vontade ainda em vida e que um responsável autorize o procedimento. Além disso, dois médicos ou um médico legista devem constatar a morte. Em casos de mortes violentas é também necessária a autorização judicial para que a cremação não impeça uma possível perícia.
Uma cremação, hoje, custa em média R$ 3.600,00, dependendo da forma de pagamento, modalidade do contrato e diferenciais na cerimônia. Também é possível adquirir o serviço de forma antecipada e com isso deixar expresso em vida o desejo do contratante, além de poupar os familiares, num momento de estresse emocional, de decisões difíceis e da responsabilidade financeira que o momento representa.