Quem fica também precisa ser lembrado
Quando alguém sofre a dor da perda de um ente querido, é comum focar na saudade, e provocar, mesmo que inconscientemente, o afastamento de pessoas próximas. Apesar de corriqueiro, esse comportamento não é nada saudável. É muito importante que a dedicação a quem está vivo permaneça, pois isso ajuda muito no processo de luto, do próprio indivíduo e também do outro, no caso de parentes e amigos do falecido.
A partida de pessoas queridas dá a oportunidade de enxergar com mais clareza a importância dos encontros diários da vida, seja em família, com amigos, ou até mesmo no trabalho. Apreciar ao máximo o que fica é uma chance de recuperar o tempo perdido, e evitar a sensação de “deveria ter feito mais” quando também forem embora.
Valorizar a presença das pessoas ainda em vida é uma forma de transformar a dor da ausência do falecido em gratidão pelos que ficaram, pois se sabe a falta que eles fariam se não estivessem mais presentes. Ao pensar que um dia eles podem faltar, não se deve economizar amor.
É preciso perceber a preciosidade de cada encontro, e fazer questão de estar presente.